Como o ciclo das águas
_ assim também o meu amor,
que se condensa
e chove sobre o meu desejo.
Meu amor se evapora
Formando nuvens sutis
E arabescos difusos.
Se esvai em partículas
E imagino que sumiu,
Tocado pelo vento.
Então meu amor me surpreende :
Penetrou no lençol freático
__ é subterrâneo e líquido
sob minha máscara.
É profundo, denso,
Ramificou-se, cresceu
Enquanto eu fingia cantar.
Vou e volto e faço coisas
E falo e calo,
Mas ele esta ali,
Aos meus cuidados.
Aflora a qualquer momento
Em cisterna, poço artesiano,
Vala,
Qualquer buraco,
Inundando meu coração.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
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